Nafta

Nafta (Acordo de livre comércio do norte)
Origem do bloco econômico
Em meados de 1980 foram iniciadas as primeiras discussões sobre a possibilidade de maior integração entre as economias americana e canadense.Mas apenas em 1989 entrou em vigor uma área de livre comércio entre os dois países.
Ao mesmo tempo que realizava mudanças economicas internas,nos anos 1980 o México iniciou uma política de maior aproximação com os EUA.A finalidade do Nafta é ampliar os horizontes de mercado dos países membros e maximizar a produtividade interna. Tal maximização é obtida por meio da liberdade organizacional das empresas, o que as permite que se instalem, de acordo com suas especializações, nos países que apresentarem menores custos dos fatores de produção.
Depois da aprovação do Congresso dos três países, o acordo foi assinado em 1992 e entrou em vigor em janeiro de 1994.
A principal meta definida foi a eliminação de todas as barreiras comerciais entre os países membros,num prazo de quinze anos. Para alguns bens,a eliminação de tarifas foi imediata.
A criação do acordo tinha por objetivo aumentar a participação de cada um dos países no comércio internacional,mediante a uma atuação conjunta.
Temendo as dificuldades de expansão no novo quadro mundial, os EUA decidiram fortalecer o comércio regional,aproximando-se dos vizinhos mais próximos para garantir o ascesso a seus mercados.
Assim o Nafta representou, antes de mais nada, uma preocupação dos EUA, pós-guerra fria, em intensificar relações com a América Latina.
Os setores mais afetados foram:
* Agricultura;
* Bens automotivos;
* Têxteis e confecções;
* Energia e setor petroquímico;
* Bancos;
* Investimentos;
No entanto, é preciso lembrar que esses acordos sempre ficam sujeitos a mudanças.No início de 1997, por exemplo, os EUA alegatam que a frota de caminhões do México não tinha segurança, e assim descumpriram a cláusula do nafta que liberaria o transporte rodoviário de carga pesada entre os dois países. Na realidade, o objetivo norte-americano foi evitar o transporte ilegal de imigrantes mexicanos e de drogas, que poderiam passar com os cinco mil caminhões que atravessam diariamente os postos de fronteiras.

Adrielli de Andade Pereira.